domingo, 16 de setembro de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Livro Parto Normal ou Cesárea? A venda em Salvador

Mais uma vez fechamos uma parceria com a editora Unesp para revenda do livro Parto Normal ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também), aqui em Salvador.
O livro é de autoria da Ana Cristina Duarte e da Simone Grilo Diniz.
Compacto no tamanho, se expande na gama de informações, muito bem fundamentadas pela medicina baseada em evidências. Assuntos tocantes a gestação, parto normal/natural, a cesárea, participação do homem no processo do parto e nascimento, a importância da doula... são abordados de forma direta, com linguagem fácil e propondo reflexão do leitor.
Conta ainda com um índice de referências bibliográficas, onde é possível acessar outros espaços interativos.


Título: Parto Normal ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também)
Autor: Simone Grilo Diniz e Ana Cristina Duarte
Editora Unesp
Formato: 11 X 18 CM
182 páginas
Ano 2004
R$ 23,00
Para aquisição do seu exemplar escreva para cheniadoula@gmail.com ou ligue 71 8814-3903 vivo | 71 9277-6330 | 71 8686-3064 oi.
Estamos em Salvador e postamos para todo Brasil.

APRESENTAÇÃO
O século XX trouxe importante avanços na assistência médica à parturiente, tais como o uso seguro de anestésicos e a cesárea, possibilitando, assim, um impacto enorme na segurança e sobrevivência de mães e bebês. O uso abusivo da tecnologia pode, porém, em muitos casos, aumentar os riscos e o sofrimento da mulher e, portanto, não ser benéfico para as necessidades biológicas, emocionais e sociais da parturiente.
Este livro mostra como é possível um parto humanizado, que alie segurança com satisfação. Valoriza as dimensões saudáveis, positivas, emocionantes e belas da experiência do parto, para que não seja vivido com uma tortura imposta às mulheres pelo pecado original ou pela natureza, mas sim com uma experiência emocional, social e corporal saudável, uma aventura humana que pode ser vivida com segurança graças às técnicas disponíveis.
O objetivo desta publicação é ajudar as mulheres e seus familiares a fazer uma escolha informada sobre os tipos de parto, de maneira que esse momento possa ser o mais seguro, confortável e feliz para todos os envolvidos.
Defende-se, assim, o direito por parte da mulher de decidir como prefere dar à luz. Essa decisão tem por objetivo garantir que a futura mãe tenha privacidade, conforto e segurança no parto, e que não passe, sem necessidade, por procedimentos invasivos, dolorosos e potencialmente arriscados.
O livro oferece informações para que as mulheres possam optar por um parto que não deixe seqüelas físicas ou emocionais, sem dores desnecessárias e com um modelo de assistência que facilite esse processo fisiológico, respeite o ritmo do corpo feminino e os aspectos psicológicos e sociais do nascimento.
Assim, ao longo dos capítulos, o leitor recebe importantes contribuições sobre esse e outros temas, obtém explicações científicas sobre a cesárea e é convidado a refletir a respeito do papel dos homens durante esse momento tão importante na vida de uma mulher.
SUMÁRIO
Capítulo 1: O parto e o direito à escolha informada
Em busca do bom parto
A Medicina Baseada em Evidências
Ter um filho no Brasil
Capítulo 2: O que dizem as evidências científicas
2.1. O que dói menos, o parto normal ou a cesárea?
Como é a dor no caso da cesárea?
Como é a dor do parto normal? Porque o parto dói?
Porque a experiência da dor é tão diferente entre as mulheres, mesmo em um parto completamente normal?
O que é a dor iatrogênica (provocada pela assistência ao parto)?
O alívio da dor no parto normal: escolhas
Resumindo: o que é associado a sentir menos dor, no parto normal e na cesárea
2.2. O que é mais seguro, para mim e para o bebê, o parto normal ou a cesárea?
Os riscos da cesárea: o que dizem as evidências.
Porque não se informa adequadamente sobre os riscos dos procedimentos médicos no Brasil?
Os riscos do parto vaginal: o que dizem as evidências
2.3. O que é melhor para minha vida sexual, o parto normal ou a cesárea?
Qual é o efeito do parto vaginal sobre o períneo?
Porque é importante manter o períneo íntegro no parto?
O papel dos exercícios vaginais para ter uma vagina "poderosa"
2.4. O que deixa a mulher mais satisfeita com a experiência do parto, o parto normal ou a cesárea?
O controle sobre a experiência do parto
Enfrentar um desafio e vencê-lo
O papel relativo da dor na satisfação
A continuidade do cuidado
O acompanhante no parto
Capítulo 3: Como Planejar o seu parto
3.1. A escolha da via de parto (normal ou cesárea)
3.2. A escolha do profissional de saúde
A escolha do médico, se for esse o caso
Como achar um médico no palheiro
3.3. A escolha do local do parto
3.4. A escolha dos acompanhantes
Doula - uma acompanhante especial
3.5. A escolha do curso de preparação
3.6. A escolha dos exercícios físicos
3.7. A escolha dos procedimentos - o Plano de Parto
Outras escolhas
Episiotomia - Ponto Fundamental no Plano de Parto
Exemplo de Plano de Parto
3.8. A escolha da melhor hora - o tempo e o parto
3.9. Lidando com a dor do parto
Elementos e recursos para a dor do parto
Analgesia e anestesia
Capítulo 4: A Cesárea
4.1. Quando a cesárea é necessária
Indicações absolutas de cesárea
Indicações relativas
Indicações discutíveis
Sofrimento fetal
4.2. Escolhas para se ter uma boa cesárea
4.3. O parto normal após cesárea
Capítulo 5: Os homens no parto
Os pais devem estar presentes no parto?
A presença do pai no parto hospitalar
A presença do pai ajuda ou atrapalha?
O que eu posso fazer para ajudar?
Lidando com a dor no parto: como fazer...
E nossa vida sexual depois do parto?
E se ela não quiser que eu esteja no parto?
O medo de desmaiar
Eu tenho que receber o bebê, cortar o cordão, dar banho?
O médico disse que "No parto dele, não"
O médico disse que o hospital não deixa
No meu estado tem uma lei que permite o direito ao acompanhante...

GLOSSÁRIO
RECURSOS
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA

domingo, 5 de agosto de 2012

Slings e Wraps em estoque

As peças que estão disponíveis em estoque para pronta entrega encontram-se na nossa página do facebook  ou na nossa loja virtual, onde é possível comprar e pagar com cartão de crédito, débito em conta ou boleto bancário.
Estamos em Salvador-Bahia.

Para saber mais da nossa promoção clique aqui!!!





quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Marcha pela Humanização do Parto em Salvador






Mais uma vez, nós, as mulheres da Bahia, em consonância com o movimento nacional, Marcha pela Humanização do Parto, iremos as ruas dizermos que queremos humanização do parto e do nascimento.

Movimento fora desencadeado após as Resoluções 265 e 266/12 do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) que vetam a participação de doulas, parteiras e obstetrizes em partos hospitalares e a participação de médicos em equipes de parto domiciliar planejado.

Em Salvador, A MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO acontecerá no dia 05/08/2012, com concentração às 14 horas no Cristo da Barra.

As bandeiras da MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO são:

  1. Que a Mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde parir;
  2. Pelo cumprimento da Lei 11.108 de abril de 2005. Que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar antes, durante e depois do parto;
  3. Que a mulher possa ter o direito de acompanhamento de uma Doula em seu trabalho de parto e parto, se assim ela desejar;
  4. Que a mulher, sendo gestante de baixo risco, tenha o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o Trabalho de Parto;
  5. Que a mulher tenha o direito de se movimentar livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis durante seu trabalho de parto e parto;
  6. Que a mulher possa ter acesso a métodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, que consistem em: massagens, banho quente, compressa, etc;
  7. Contra a Violência Obstétrica e intervenções desnecessárias que consistem em: comentários agressivos, direcionamento de puxos, exames de toque, episiotomia, litotomia, etc;
  8. Pela fiscalização das altas taxas de cesáreas nas maternidades brasileiras e que as ações cabíveis sejam tomadas no sentido de reduzir essas taxas;
  9. Pela Humanização da Assistência aos Recém-Nascidos, contra as intervenções de rotina;
  10. Que a mulher que optar pelo parto domiciliar tenha direito ao acompanhamento pediátrico caso deseje ou seja necessário. 
Todas as nossas bandeiras são respaldadas por evidências científicas e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Federação Internacional de Ginecologia e Obstetricia (FIGO), Ministério da Saúde entre outras.

Chegou a hora de darmos um basta à mercantilização do parto e nascimento, não somos rebanho, não somos mercadoria, somos Humanos e temos o direito de receber nossos filhos cercados de amor, paz e, primordialmente, RESPEITO!

Contamos com seu apoio, divulgação e presença! 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Promoção de slings de R$ 110,00 por R$ 85,00 com frete




Regras da Promoção:
  • Curtir nossa página no facebook e compartilhar link da promoção.
  • Período da Promoção de 11/07/2012 até 20/07/2012.
  • Pagamento por depósito bancário ou transferência em conta do Banco do Brasil
  • Encomendas através do email umbiguinhoslings@gmail.com 
  • Prazo para retorno do email até 3 dias úteis, após recebimento do pedido
  • Prazo para postagem até 5 dias após aprovação do pedido e confirmação do pagamento
  • Formas de entrega SEDEX ou PAC, não faremos entregas presenciais
  • Promoção válida para os slings de argola da nossa página no facebook 
  • Mais informações no nosso site www.umbiguinho.com.br ou 71 9277-6330 tim | 8814-3903 vivo
  • Slings Umbiguinhos está em Salvador-Bahia


Informações:

Nossos slings são feitos em tecido 100% algodão
Argolas de nylon injetado ou alumínio. São redondas, sem emendas, testadas e indicadas para esse tipo de peça. Suportam até 200kg cada.
Bolso e bordado na lateral o que facilita o ajuste da peça.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

MARCHA DO PARTO EM CASA - SALVADOR




Sobre 
Não preciso de CONSELHO para PARIR!

Descrição

MARCHA DO PARTO EM CASA 

Nos dias 16 e 17 de junho, mulheres ocuparão as ruas de várias cidades brasileiras em defesa dos seus direitos sexuais e reprodutivos, entre eles a escolha pelo local de parto. 

No último domingo, dia 10 de junho, o Fantástico veiculou matéria sobre o parto domiciliar, o que causou bastante repercussão. O médico-obstetra e professor da UNIFESP, Jorge Kuhn, foi entrevistado e defendeu o domicílio como um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres saudáveis com gravidezes de baixo risco, segundo preconiza a própria Organização Mundial de Saúde. 

No dia 11/06, dia seguinte à matéria, o CREMERJ publicou nota divulgando que fará denúncia ao CREMESP para punir o médico-obstetra Jorge Kuhn por ter se posicionado favorável ao parto domiciliar nas condições acima detalhadas. 

O estudo mais recente publicado no British Journal of Obstetrics and Gynecology (2009) analisou a morbimortalidade perinatal em uma impressionante corte de 529.688 partos domiciliares ou hospitalares planejados em gestantes de baixo-risco: Perinatal mortality and morbidity in a nationwide cohort of 529,688 low-risk planned home and hospital births. [http://www3.interscience.wiley.com/journal/122323202/abstract?CRETRY=1&SRETRY=0]. Nesse estudo, mais de 300.000 mulheres planejaram dar à luz em casa enquanto pouco mais de 160.000 tinham a intenção de dar à luz em hospital. Não houve diferenças significativas entre partos domiciliares e hospitalares planejados em relação ao risco de morte intraparto (0,69% VS. 1,37%), morte neonatal precoce (0,78% vs. 1,27% e admissão em unidade de cuidados intensivos (0,86% VS. 1,16%). O estudo concluiu que um parto domiciliar planejado não aumenta os riscos de mortalidade perinatal e morbidade perinatal grave entre mulheres de baixo-risco, desde que o sistema de saúde facilite esta opção através da disponibilidade de parteiras treinadas e um bom sistema de referência e transporte.

Em repúdio à decisão arbitrária dos Conselhos de Medicina em punir profissionais que compreendem como sendo da mulher a decisão sobre o local do parto foi idealizada a MARCHA DO PARTO EM CASA. Entre as reivindicações, além da defesa pelo direito à liberdade de escolha, pela humanização do parto e nascimento e pela melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no país, também está a denúncia às altas taxas de cesarianas que posicionam o Brasil entre os primeiros colocados do ranking mundial. 

MARCHA DO PARTO EM CASA 

Salvador - BA 

Local: Cristo da Barra até o Farol 

Data: 17 de junho, domingo 

Horário: 11hrs da manhã 

Contato: Daniela Leal (71) 9205-9458, Anne Sobotta (71) 8231-4135 e Chenia d'Anunciação (71) 8814-3903 /9277-6330

Rio de Janeiro - RJ 

Local: Praia de Botafogo, altura do IBOL - Passeata até o CREMERJ (Rua Farani) 

Data: 17 de Junho, domingo 

Horário: 10h da manhã 

Contatos: Ingrid Lotfi (21) 9418-7500 

São Paulo - SP 

Local: Parque Mário Covas (atrás do Trianon) - Passeata até o CREMESP 

Data: 17 de Junho, domingo 

Horário: 14h da tarde 

Contatos: Ana Cristina Duarte (11) 9806-7090 

São José dos Campos - SP 

Local: Praça Affonso Pena perto dos brinquedos 

Data: 16 de junho, sábado 

Horário: 10h da manhã 

Contato: Flavia Penido (12) 91249820 

Campinas - SP 

Local: Praça do Côco /Barão geraldo 

Data 17 de junho, domingo 

Horário: 14h da tarde 

Contato: Ana Paula (19) 97300155 

Ribeirão Preto - SP 

Local: Esplanada do Teatro Pedro II 

Data: 16 de junho, sábado 

Horário: 14h da tarde 

Contato: Marina B Fernandes (16) 9963-9614 

Sorocaba - SP 

Local: Parque Campolim 

Data 17 de junho, domingo 

HOrário: 10h da manhã 

Contato: Gisele Leal (15) 8115-9765 

Ilhabela - SP 

Local: Praça da Mangueira 

Data: 17 de junho, domingo 

Horário: 11h da manhã 

Contato: Isabella Rusconi (12) 96317701 / Alejandra Soto Payva (12) 91498405 

Brasília - DF 

Local: próximo ao quiosque do atleta, no Parque da Cidade - Passeata até o eixão 

Data: 17 de Junho, domingo 

Horário: 09h30h da manhã 

Contatos: Clarissa Kahn (61) 8139-0099 e Deborah Trevisan (61) 8217-6090 

Belo Horizonte - MG 

Local: Concentração na Igrejinha da Lagoa da Pampulha 

Data: 16 de junho, sábado 

Horário: 12h30 da tarde 

Contato: Polly (31) 9312-7399 e Kalu (31) 8749-2500 

Recife - PE 

Local: Conselheiro Portela, 203 - Espinheiro - Em frente ao CREMEPE 

Data: 17 de junho, domingo 

Horário: 15h da tarde 

Contatos: Paty Brandão (81) 8838 5354 \ 9664 7831, Patricia Sampaio Carvalho 

Fortaleza - CE 

Local: Aterro da Praia de Iracema 

Data: 17 de junho, domingo 

Horário: 17h da tarde 

Contato: Semírades Ávila 

Curitiba - PR 

Local: Rua Luiz Xavier - Centro - Boca Maldita 

Data: 16 de junho, sábado 

Horário: 12hrs 

Contatos: Inês Baylão (41) 9102-7587 

Florianópolis - SC 

Local: Lagoa da Conceição - concentração na praça da Lagoa, onde acontece a feira de artesanatos 

Data: 17 de Junho, domingo 

Horário: 15h 

Contatos: Ligia Moreiras Sena (48) 9162-4514 e Raphaela Rezende (raphaela.rnogueira@gmail.com) 

Porto Alegre - RS 

Local: Parque Farroupilha (Redenção), Concentração no Monumento ao Expedicionário 

Data: 17 de junho, domingo 

Horário: 15:00hrs 

Contatos: Maria José Goulart (51) 9123-6136 / (51)3013-1344 



Aqui está a matéria veiculada no Fantástico: 

domingo, 20 de maio de 2012



20/05/2012 - 09h00

Mães que amamentam os filhos por mais de dois anos causam controvérsia

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO


De mansinho, Paola se aninha no colo da mãe. São 10h de quarta-feira, ela está gripada e quer mamar. A menina se ajeita e começa o ritual da amamentação. O inusual na cena é ela ter sete anos.
Controversa, a amamentação prolongada vem sendo adotada por muitas brasileiras adeptas do movimento chamado Criação com Apego (Attachment Parenting), que também prega que os
pais durmam junto com os filhos até quando eles quiserem.

O movimento nasceu há 20 anos nos EUA, após a publicação do livro "The Baby Book" (O livro do bebê, em tradução livre), do pediatra William Sears. A obra defende uma educação amável e sem castigos e punições.
Na semana passada, o assunto ganhou destaque após a revista "Time" estampar na capa uma mãe amamentando o filho de três anos. O garoto usa um banquinho para alcançar o seio materno.
Não há uma idade limite para o desmame, segundo a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza aleitamento exclusivo até os seis meses de idade. E recomenda que as crianças continuem sendo amamentadas no peito por até, pelo menos, dois anos.
"Não há estudos que apontem prejuízo às crianças que são amamentadas acima de dois anos. O momento de parar é uma decisão entre mãe e filho e está muito relacionada a fatores culturais", diz a pediatra Graziete Vieira, do departamento de aleitamento materno da SBP.
Segundo ela, pesquisas mostram que, quanto maior o tempo e a dose de amamentação, mais proteção imunológica terá a criança.
Na prática, porém, a maioria dos pediatras é avessa à proposta do aleitamento prolongado. "É uma aguinha com um pouquinho de sabor. O leite já não tem mais a mesma quantidade de nutrientes", diz o pediatra Cid Pinheiro, professor na Santa Casa de São Paulo.
Ele também aponta possíveis prejuízos nutricionais. "Se a criança for mamar em horário próximo a uma refeição, pode perder a fome e não se alimentar corretamente."
Para o pediatra, crianças que mamam no peito ou dormem na cama dos pais com "com cinco, seis, sete anos" podem ter prejuízos psicológicos. "Será que é esse tipo de segurança que elas precisam dos pais? Será que não estamos postergando o amadurecimento delas?"
VIDA REAL
A médica Marina Rea, membro do Comitê Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, argumenta que, no aleitamento prolongado, a criança continua a receber uma quantidade de nutrientes "apreciável", tanto em calorias (proteínas) quanto de micronutrientes (como vitamina C).
Ela reconhece, porém, que, com o passar do tempo, é pequena a quantidade de leite materno. "Mas é um líquido de alta qualidade."
Para ela, a relação emocional que existe na continuidade da amamentação da criança maior merece mais estudos. "Fala-se em crianças menos estressadas e menos agressivas. Mas não há comprovação científica."
No entanto, para a psicóloga especialista em educação Roseli Caldas, professora da Universidade Mackenzie (SP), o aleitamento prolongado distancia as crianças da vida social real e pode ser um risco à autonomia delas. "A gente não precisa disso para estar com o outro", diz.
Segundo ela, a amamentação é um vínculo de suprimento, que só cabe quando a criança é pequena. "Depois, deve ser substituído por outras mediações. As pessoas têm que estar juntas não só pelo suprimento da outra, mas pela presença."
Isso também cabe para o dormir compartilhado. "A criança precisa criar o seu espaço e respeitar o do outro."
*
"Se eu estiver em casa, ela quer mamar o dia inteiro; nunca tomou leite artificial"
Márcio Lima/Folhapress
Chenia Silva, 35, que amamenta a filha Zaya, que completa 3 anos no próximo dia 6.
Chenia Silva, 35, de Salvador, amamenta a filha Zaya, que completa 3 anos no próximo dia 6
A pequena Zaya completa três anos no próximo dia 6 e anunciou que nesta data deixará de mamar no peito.
A mãe, a historiadora e doula Chenia d'Anunciação, 35, de Salvador (BA), não está lá muito confiante e se programa para mais um ano de aleitamento. "Até os cinco, não sei, não, mas, até os quatro, talvez eu ainda amamente."
Zaya foi amamentada exclusivamente no peito até os seis meses. "Era livre demanda, dia e noite."
Depois que voltou a trabalhar, Chenia tirava o leite pela manhã. "A noite, ela voltava a mamar no peito. Até hoje, leite só o meu. Ela nunca tomou leite artificial. Se eu estiver em casa, ela quer mamar no peito o dia inteiro."
A cama também é compartilhada. "Ela tem o quarto dela, mas adora dormir com a gente. Não vemos problema."
Já amamentar a noite é cansativo, diz Chenia. "Ela mama a noite toda. Fica pendurada ali, cantando: 'Teta, teta, tetinha'".
Chenia diz que enfrenta preconceito por ainda amamentar a filha. "A sociedade tem um pouco de aversão a criança pequena, quer que logo vire adulto. Mas se a gente consegue dar atenção a elas neste período e deixar as coisas fluírem, com o tempo, elas vão tomando o caminho delas, sem pressa."
"Não é tranquilo amamentar uma criança de 7 anos; existe um preconceito"
Simon Plestenjak/Folhapress
Fabíola Cassab amamenta a filha Paola, de 7 anos
Fabíola Cassab amamenta a filha Paola, de 7 anos
A advogada Fabíola Cassab, 35, amamenta a filha Paola há sete anos. Ambas negociam o fim do aleitamento, que já não é tão frequente. "Se ela sente que vai ficar doente, mama", diz a mãe, que coordena um grupo de mães chamado Matrice.
E até quando você pretende mamar, Paola? "Eu tava pensando de ir até uns oito, nove anos", diz a garota. A seguir, trechos do depoimento de Fabíola à Folha.
"Quando a Paola nasceu achei que amamentar seria fácil. Mas não foi. Ela chorava muito, não engordava, meu bico rachou.
Pretendia amamentar até os oito meses. Mas li vários artigos que diziam o quanto é bom para o desenvolvimento motor, intelectual e social a criança ser amamentada prolongadamente.
Quando ela tinha dois anos, pensei: 'Já que eu lutei tanto para amamentar e há tantos fatores que me encorajam, por que vou parar?'. Pensei que pudesse ir até uns cinco anos. Nunca imaginei amamentar até os sete. Mas acredito que toda relação chega ao fim naturalmente.
Ela não mama mais todo dia. Mas, se sente que vai ficar doente, mama, mama, mama. Para mim, o leite é mais uma questão imunológica do que nutricional ou emocional.
Não é muito tranquilo amamentar uma criança de sete anos. Existe um preconceito muito grande.
Na escola, já me questionaram e eu logo pergunto: 'Como ela está?'. Aí eles elogiam, dizem que ela está bem, escreve bem, lê bem.
Meu marido me apoia muito, eu não conseguiria ter dado esse passo sozinha. A amamentação prolongada não limita a minha vida. Viajo a trabalho, e a Paola também é uma criança superindependente, dorme na casa das amigas, faz festa do pijama em casa, enfim, é perfeitamente saudável."
"Fui muito criticada", diz Melissa, que amamentou dois filhos ao mesmo tempo
Isadora Brant/Folhapress
Melissa e sua família em sua casa, em Itatiba; ela amamentou todos os filhos no peito
Melissa e sua família em sua casa, em Itatiba; ela amamentou todos os filhos no peito e é consultora de amamentação
Na casa da família Sato, nunca houve berço. O quarto dos pais é território livre para os filhos desde o nascimento. De certa forma, o peito da mãe, Melissa, 32, também é.
O primogênito Samuel, 7, tinha três anos quando a mãe engravidou da irmã, Regina, 5. Mesmo assim, Melissa continuou amamentando o filho.
"Fui bastante criticada, diziam que todos ficariam desnutridos. Mas pesquisei bastante e me senti segura."
Regina nasceu em casa. Na época, a família morava nos EUA. Os irmãos dividiram o seio materno por um ano, até que Samuel desistiu do leite da mãe, aos quatro anos e três meses. "Ele já estava na escola e foi pedindo cada vez menos até parar de vez."
Regina mamou até os três anos, quando Melissa já gestava Dimitri. "Um dia ela pediu para mamar. Pegou o bico, mas logo soltou disse: 'ah, mamãe, não sai mais nada.' E nunca mais pediu."
Dimitri, hoje com um ano e meio, segue mamando quando bem quer. Livre demanda, como diz a mãe, que amamenta quase que ininterruptamente há sete anos. O menino também nasceu em casa, em uma chácara em Itatiba (SP) onde vive a família.
Com tanta experiência, Melissa se tornou consultora de amamentação e hoje atua orientando gestantes e mães.
Ela também sempre carregou os filhos pequenos em panos amarrados junto ao corpo ("slings"). Preenche todos os requisitos da chamada "criação com apego."
Ela e o marido Márcio, professor de inglês e espanhol, só veem vantagens no estilo de criar os filhos.
"Isso não quer dizer que não há limites. Aqui todos se respeitam, têm deveres."
Melissa também não vê nenhum drama no fato de os filhos dormirem, quando quiserem, no quarto do casal.
"Não vejo problema. Eles crescem e depois não precisam mais disso."

terça-feira, 8 de maio de 2012

Maternidade: aspectos psicológicos e emocionais



RODA DO FEMININO
Maternidade: aspectos psicológicos e emocionais.
O processo da gestação desencadeia algumas alterações hormonais provocando variações do comportamento emocional que requer uma atenção especial.
Acrescido a estas mudanças, a gestante também enfrenta situações para as quais não está preparada emocionalmente gerando a necessidade de informações e apoio profissional. A escolha da equipe para atender as demandas desse período, os desejos do casal, tipo e local de parto, cuidados com o bebê e tantas outras atividades preenchem o período da gestação.
 
Só quando já estão em casa, muitas mães se dão conta, que não estão preparadas para a nova rotina da maternidade, uma vez que o pós-parto gera uma demanda para além dos cuidados com o bebê, amamentação, mas especialmente com o autocuidado.
 
Nesse contexto convidamos você para participar dessa roda de conversas, onde iremos identificar as principais mudanças físicas, psicológicas e emocionais ocorridas durante o pós-parto, período em que ocorrem as maiores dificuldades de adaptação à maternidade.

PROGRAMAÇÃO
 
14:00— 14:30
Acolhendo aos participantes
 
14:30—15:00
Exibição do documentário Shantala de Frédérich Leboyer

15:00— 16:00
Roda de Conversa— Nasceu e agora? Maternidade para além do gestar e parir.

Coordenadora da mesa: Mary Lúcia Galvão – Enfermeira Obstetra e Coordenadora do Serviço Médico Odontológico de Saúde da Uneb – SMOS.

Drª Marilena Pereira
Obstetra—Clínica SOMA e Centro de Parto Normal da Mansão do Caminho

Profª. Ms. Taiane Mara de Filippo
Psicóloga e docente da Unijorge

Chenia d’Anunciação

Profª Maria da Luz Aguiar O. Campos
Enfermeira e Docente da UNIME

Profª Ms. Ana Regina Graner Falcão
Fonoaudióloga e Docente do DCV I - UNEB

Enfª. Jaine dos Santos Lima
Enf.ª residente do programa de Residência Multiprofissional UNEB

16:00-18:00

Plenária: Entrando na roda do feminino
Sorteio de um Sling Umbiguinho (www.umbiguinho.com.br)
Avaliação da Roda

LOCAL
UNEB – CAMPUS I CABULAAUDITÓRIO -Departamento de Ciências da Vida – DCV I
 
DATA
11 de maio de 2012

HORÁRIO
14:00 às 18:00

PÚBLICO ALVO
Profissionais de saúde, mães, pais, avós e todos interessados no debate. Evento gratuito e aberto ao público, não é necessário inscrição prévia.

ORGANIZAÇÃO
 
SMOS – Serviço Médico Odontológico de Saúde
Mary Galvão e Mirian Moes

ALDEIA MATERNA - Círculo de Apoio à Maternidade
Chenia d’Anunciação www.aldeiamaterna.com.br

APOIO
PROEX/GEEX

Estagiários de Extensão
Hortência Kalile Cedraz – Estudante de Fonoaudiologia
Marcelino Sampaio – Estudante de Enfermagem
Gabriela Cedraz – Estudante de Enfermagem
 
Maiores informações pelos telefones:
3117-2344 ou 3117-2340 falar com Cláudia ou Alexandra

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Slings de Verão

Nova coleção 2012

  • Nossos slings são feitos de tecido 100% algodão;
  • Utilizamos argolas atóxicas e indicadas para esse tipo de peça;
  • Slings disponíveis para pronta entrega;
  • Confira mais cores na nossa página no facebook;
  • Para compra visite a nossa loja virtual;
  • Aceitamos cartões.